Clarice
Lispector
De origem judaica, Clarice foi a terceira filha de Pinkouss e
de Mania Lispector, nasceu na cidade de Tchetchelnik em 10 de Dezembro de 1920.
A família chegou a Maceió em março
de 1922, sendo recebida por Zaina,
irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai todos
mudaram de nome, exceto Tânia, sua irmã. O pai passou a se chamar Pedro; Mania,
Marieta; Leia, sua irmã, Elisa; e Haia, por fim, Clarice.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler,
na cidade do Recife, onde passou parte da infância no bairro de Boa Vista.
Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre
eles o francês e o inglês.
Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Sua mãe morreu em 21 de setembro de 1930 (Clarice tinha
apenas 9 anos), após vários anos sofrendo com as consequências da Sífilis, supostamente contraída por
conta de um estupro sofrido durante a Guerra Civil Russa,
enquanto a família ainda estava na Ucrânia. Clarice sofreu com a morte da
mãe, e muitos de seus textos refletem a culpa que a autora sentia e figuras de
milagres que salvariam sua mãe.
Clarice
entrou na faculdade de direito, porém frustrada com as teorias ensinadas no
curso descobriu a literatura. Em 25 de maio de 1940, com apenas 19 anos, publicou
seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan.
Em 1959 assina a coluna "Correio feminino - Feira de
Utilidades", no jornal carioca Correio da Manhã, sob o pseudônimo de Helen Palmer. No ano
seguinte, assume a coluna "Só para mulheres", do Diário
da Noite, como ghost-writer da atriz Ilka Soares.
Em 1975 foi convidada a participar do
Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria, em Cali na Colômbia. Fez
uma pequena apresentação na conferência, e falou do seu conto "O ovo e a
Galinha", que depois de traduzido para o espanhol fez sucesso entre os
participantes. Ao voltar ao Brasil, a
viagem de Clarice ganhou ares mitológico, com jornalistas descrevendo (falsas)
aparições da autora vestida de preto e coberta de amuletos. Porém, a imagem se
formou, dando a Clarice o título de "a grande bruxa da literatura
brasileira".
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A
Hora da Estrela com câncer inoperável
no ovário,
diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57°
aniversário. Foi enterrada no Cemitério Israelita
do Caju, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro. Até a
manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para
a amiga Olga Borelli
OBRAS: Laços de Família, Perto do Coração
Selvagem, A Paixão segundo
G.H., A Hora da Estrela, Legião Estrangeira
INFLUENCIAS: Romancista, contista,
cronista e jornalista
“Quando se ama
não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer
dentro de nós.”
“Amar os outros é a única
salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes
receber amor em troca.”
NOME: Vitória Oliveira Esquisato n° 32
2° ano Ensino médio

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